terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

    Adoradores em Harmonia
Heloiza helena ribeiro de Amorim Pimentel

Título:
O livro de Números, trata da vida do povo de Israel, no deserto, pois a sua história registra os quarenta anos de peregrinação do povo.

Conteúdo histórico:
O narrativado livro, conta da saida do Egito e vai até a entrada em  Canaã, cobrindo uma história longa de 39 anos, do Sinai à Cades-Barneia, chegando as planícies de Moabe, na margem  oriental do Jordão. Diante de Jericó.

Tema: 
A principal lição de Números é:
- O povo de Deus, deve andar pela fé .
- O povo de Deus deve confiar em Suas promessas, para poder avançar.
- É um livro de serviço e caminhada, e o livro das peregrinações de um povo remido, que não conseguiu entrar em na terra prometida por Deus.
Relata a incredulidade de Israel, mostra os erros dos líderes Arão e Miriã, a recusa de entrar em Canaã, e o culto idólatra. O livro mostra  ainda, a fidelidade de Deus ao seu povo, na condução à Terra Prometida, mesmo diante de tantos tropeços espirituais por parte dele.Esse livro completa a ordem moral:
ü Gênesis o livro da Criação e queda.
ü Êxodo o livro da redenção.
ü Levítico o livro do culto e comunhão.
ü Números o livro do serviço e da conduta do povo de Deus.
O Novo Testamento, refere-se várias vezes ao livro de Números para mostrar com seriedade, o perigo do pecado na vida humana, para que não nos esqueçamos dessas lições;ü Jo.3.14 e Nm.21.9; I Co 10:5-11 e Nm14.29 -35.
Notem que, nada é deixado à vontade própria do povo. Cada um foi contado e cada um desses, correspondia ao seu lugar na família, com serviço definido. I Coríntios 12 e um correspondente no N.T. Israel infelizmente, fracassou totalmente.
As  cinco divisõe que encontramos referem-se a:
  • .    A ordem do povo. De 1.1 a 10.11. Um recenseamento geral, é feito. Organização, estrutura militar do povo. 603.550 homens acim dos 20 anos. O capitulo co di1 trata do exército, ele era importante para a defesa do povo. Os nove capítulos que seguem tratam de instruções aos levitas a respeito do culto.
  • .    Os filhos dos levitas eram contados a partir de um mês de idade. Percebam porém que os filhos de Arão, não foram contados, por terem oferecido fogo estranho ao Senhor.
  •      De Sinai a Cades-Barneia. 10.11 a 12.16. Murmuração dos Israelitas.
  •      Israel em Cades-Barneia. 13.1 a 19.22.    As peregrinações no deserto. 20.1 a 33.49.
  •      Instruções finais ao povo. 33.50 a 36.13. 

Análise do livro de Números:

 1.     Preparação para Viagem:  O peregrino como guerreiro 1 e 2; -O peregrino como obreiro. 3 e 4; -O peregrino como adorador. 5 a 9.1

2.     –Avanço: -Direção divina no caminho.9.15 a 10;-Descontentamento pecaminoso. 11 e 12;-Descrença fatal das promessas.13 e 14.

3.     Recuo. Interrupção da viagem; -Legislação para o futuro.15;-Vindicação do Sacerdócio. 16 a 18.

4.     Volta. Continuação da viagem; -Renovado progresso do país. 20 a21; -Ampla perspectiva para o país. 22 a 25;-Ricas promessas à nação. 26 a 36.

Lemos então com tristeza, a história  da rebelião de Israel, nos capítulos 13 ao 15 Estiveram quase um ano no distrito do Sinai, e infelizmente,  a  peregrinação continuou. Muitos motivos levaram o povo a pecar. Havia muita gente misturada no meio do povo, gente sem espiritualidade e sem fé.
A presença de descrentes na igreja, promove muitas murmurações. Moisés ficou desanimado e sentiu a carga muito pesada em seus ombros. Salmo  106 15.
Guiados por uma coluna de fogo, param e esperam o relatório dos espias enviados para saber como seria feita a posse da terra.
O resultado na volta deles é desanimador: 10 desaconselharam a entrada e somente dois confiavam na vitória. Rebelaram-se, sentiram saudade do Egito. Quiseram apedrejar Josué e Calebe. Esqueceram-se completamente de tudo que Deus realizara com eles até ali. 14. 22-25.
Ø Engrandeceram as iguarias do Egito.
Ø Ficaram enjoados da provisão de Deus.
Ø Só queriam comer se tivesse carne.
Ø Duvidaram do poder e da bondade de Deus.
Ø Comeram com gulodice, v.33.
A disciplina é requerida por Deus, a partir dos líderes. A organização apresentada por Deus devia ser mantida pelo povo, quer parado, ou andando,
Havia uma ordem na consagração das ofertas, e até aquele que era considerado imundo, ou em viagem poderia oferecer a sua oferta no mês posterior. O povo devia ser convocado através de instrumentos musicais.

Mas o comportamento de Moisés também foi reprovável:
Ø Ele não valorizou a honra que Deus lhe dera. A honra era divina, não dele.
Ø Ele se queixa de pequenas tribulações. Ele foi chamado para uma grande missão, sabia das responsabilidades e lutas que teria de enfrentar. Não devia  importar-se com um cansaço passageiro.
Ø Ele engrandece o seu trabalho perante Deus. V.11 de repente ele pensa que Deus precisa do seu trabalho, não reconhece que era sua obrigação fazer um serviço bem feito.
Ø Toma a responsabilidade para si, esquecendo que é dependente de Deus.v.13.  Ele não leva em conta a graça divina.  Pede a morte a Deus  em vez de pedir a graça de Deus.
Voltaram ao deserto, vaguearam mais de 38 anos até que os que desobedeceram morressem. Por duas vezes Israel anda pelo deserto, uma dentro da vontade divina e outra fora dela. No salmo 95.8-11. Os anos de vagueação foram um período de castigo. Uma geração inteira que esperou a morte.
A murmuração não é um pecado sem importância ou pequeno, prejudica demais a vida espiritual do ser humano, por ser sutil e muitas vezes invisível, toma conta aos poucos e se torna fatal.
O descontentamento, leva a concupiscência e essa a desvalorização dos princípios assumidos perante os líderes e ao Senhor. Isso causa tristeza e desânimo.
Quando falamos contra Deus abrimos a porta para a imoralidade e idolatria. Cuidado! Ser salvo da murmuração é o primeiro passo para a perfeição. Filipenses 2.14. E também devemos nos lembra de dar graças em tudo e por tudo o que nos acontece.
Ø O adorador não pode adorar segundo a sua vontade, mas deve estar submisso à vontade de Deus. Ø Devemos ter cuidado com o modernismo. Devemos reter o que é bom.
Ø Moisés conseguia falar com Deus e era ouvido por todos, e você?
Ø O calvário substituiu o altar de bronze para o sacrifício, mas nós, devemos nos entregar a cada dia integralmente. Ø Será que estamos em harmonia com Deus?




Como ser feliz?
Heloiza Helena Ribeiro de Amorim Pimentel

Essa é a grande indagação do ser humano, desde os primórdios de sua existência. Quais são os fatores importantes, que nos ajudam a encontrar a felicidade? De que ela é dependente? Ela é estável, ou não? Como conservá-la em nossa vida?
A felicidade começa a partir de nós mesmos. Jesus deixou um grande mandamento que completou o que já existia anteriormente, que em suma é:” Amar a si mesmo e amar ao próximo, como a si mesmo.” Parece simples, mas, não é! Tudo em nossa vida gira em torno dessas duas verdades, eu e o meu próximo.
Quando me preocupo comigo, como um passe de mágica, preocupo-me também com os outros. Quando gosto de mim, começo a gostar dos outros, pois é neles que encontro respostas, afirmações e realizações necessárias para o meu desenvolvimento pessoal.
A Bíblia, diz, que melhor a coisa é dar do que receber. O ato de fazer bem ao outro, traz mais felicidade para quem o pratica do que para quem o recebe. Por isso, ao cuidar de mim, não só da aparência, mas, da maneira como encaro os problemas e as pessoas, faz com que eu as compreenda e aceite de uma forma melhor e assim, passe a gostar delas e como consequência elas passam a gostar de mim. É como um espelho que me devolve o reflexo do que exponho nele.
Preciso me conhecer, gostar de mim, para entender, gostar dos outros e só assim conseguir uma boa convivência e ser feliz.
Uma experiência introspectiva é sempre benéfica em nossa vida, um encontro conosco mesmo, sem disfarces, desculpas ou aceitação de nossos erros, porque eles são muitos, e muitas vezes, não sabendo como evita-los nos tornamos seus escravos.
Não podemos viver entre as pessoas sem nos importarmos com elas, mesmo que aparentemente, não tenham nada a ver conosco. Reconhecendo nos outros as nossas próprias necessidades, começo a me igualar a eles e assim, a entende-los melhor. Por isso, posso viver em paz com todos ao meu redor, pois, reconheço essa interligação que existe entre as pessoas e uso esse fato para o bem.
A vida, tece muitas armadilhas que nos enredam e nos fazem esquecer de nós mesmos e dos que nos cercam. Com desculpa de muito trabalho, de ganhar muito dinheiro, poder, fama, lugar de destaque na sociedade, vamos nos esquecendo do principal. O segredo da felicidade não está no fato de eu considerar só a “mim”, mas está no fato de sempre levar em conta, os “nós”.
Devemos espalhar princípios que levem as pessoas a praticar o amor, a verdade, ações de paz que contribuam com a harmonia do seu ambiente. Cada um fazendo a sua parte, germina uma semente benéfica que edifica e eleva o ser humano.
Diante de algumas situações tenho sempre a opção de muda-las, pela atitude que resolvo tomar. Ser passivo, ou agressivo?
Por isso, ao gostar de mim, ao me conhecer, sei quando preciso de ajuda, para não agredir aos que me cercam, e que não tem culpa do que se passa dentro de mim.
Preciso então de conhecer-me melhor, saber como posso enfrentar cada situação que se apresente... preciso cuidar-me, pois, ao fazê-lo, estarei preservando a mim mesma e aos outros, de experiências desagradáveis quanto ao relacionamento.
Ultimamente, tenho feito uns testes diários, que ajudam a minha mente a continuar produtiva, e é interessante como a primeira parte do teste é saber se eu dormi bem, e qual o humor quase tive ao levantar.
Ser alegre e bem disposto ajuda na nossa experiência ao buscarmos a felicidade. A infelicidade nada mais é do que a falta de fantasia que embeleza a vida.
O maior obstáculo enfrentado por nós, é sempre colocado por nós mesmos, com os nossos medos, insegurança, desejos inconsequentes e pecaminosos.
Existem muitas coisas, pelas quais ansiamos, mas, que de fato não temos nenhuma necessidade delas. Mas o simples fato de não possuí-las nos tornam pessoas infelizes. Saber lidar com a nossa mente, ser consciente quanto as nossas verdadeiras necessidades, isso é parte importante, se de fato queremos ser felizes.
Não devemos ser apreensivos, ansiosos, pois, a apreensão é o medo do desconhecido, e para nós, que cremos que Deus dirige a nossa vida, sabemos que Ele conhece, o que é incompreensível para nós, por isso, nos aquietamos e ficamos em paz.
Muitas vezes, situações acontecem em nossa vida, independentes da nossa vontade, que transtornam a nossa vida se assim permitirmos.
Essa semana, recebi a visita muito agradável de uma amiga, que veio passar o dia comigo. Depois do almoço, ela me deu um CD, que queria que visse, de uma viagem que havia feito recentemente.
Ao colocar o CD no computador ele escorregou e ficou preso, lutamos muito para tirá-lo, e quando finalmente conseguimos, o computador parou de funcionar...
Que situação desagradável, que prejuízo! Eu que lutara para comprar a máquina perfeita, e agora, estava ali, vendo-a quebrada, impotente, sem saber como resolver a situação.
Meu primeiro impulso, foi ficar zangada, aborrecida, tendo todos os pensamentos negativos possíveis.  Estava me sentindo muito mal. Quando, de repente, vi o constrangimento da minha amiga, o seu sofrimento com aquela situação.  Coloquei-me em seu lugar e vi que ela, só tinha querido me agradar, trazendo algo que me faria feliz ao contemplar... Ela não tivera nenhuma culpa, quem colocou mal o CD, fui eu, mas, eu queria transferir toda a culpa para ela. Num instante, percebi o meu erro, a minha amiga e a sua amizade era muito mais importante do que uma máquina fria que eu mais tarde poderia consertar. Vi a tempo, conservei a amizade.
Por pouco não estrago uma experiência tão boa como aquela visita em uma coisa negativa que me faria infeliz. Preciso ficar atenta, de forma a não deixar nada, em nenhuma circunstância mudar o meu humor, tirar a minha felicidade, só depende de mim, pois a paz começa comigo.
Há um hino que diz exatamente essas palavras e que deve ser cantado muitas vezes ao dia para nos ajudar a manter a nossa paz interior:
“Haja Paz na Terra, de Miller e Jill Jackson.1955.
Haja paz na terra, a começar em mim;
Haja paz na terra, a começar em mim;
Em Cristo todos somos filhos do mesmo Deus.
Juntos, pois, caminhemos na paz que vem dos céus.
A começar em mim, prometo a meu Senhor que a cada passo que eu der,
E seja aonde for, a cada momento estarei vivendo em plena paz e amor.
Haja paz na terra, a começar em mim.”
Como ser feliz?
A resposta é simples e direta: Nos doando aos outros, com altruísmo, exercendo o amor verdadeiro, traduzido em ações que levam sorrisos aos lábios do nosso próximo. Sendo exemplos de bondade, humildade, prontidão e serviço.
Nosso corpo depende de exercícios para manter-se em forma, nosso espírito também precisa de ações positivas e beneficentes, para manter-se forte e sadío.
Seja feliz, buscando a paz que Deus colocou dentro de você, entregue-se a Ele todos os dias, reparta suas bênçãos com os outros ao seu redor e seja feliz. Muito feliz!       




Ansiedade
Salmo 91
Heloiza helena Ribeiro de Amorim Pimentel
Embora a maioria dos cristãos conheçam a Bíblia e suas histórias que realçam o cuidado de Deus com o seu povo, ainda assim, não sabem viver sem ansiedade em suas mentes e corações.
Sofremos na maioria das vezes, por coisas que nunca aconteceram e que nunca irão nos acontecer. São preocupações excessivas, que nos destroem e nos afastam de Deus, por não confiarmos como Ele espera que o façamos, por não conseguirmos entregar nossas ansiedades, nossos medos e fragilidades a Deus.
Uma vida de comunhão com Deus, se torna necessária, e é nela, que devemos contar-lhe das nossas aflições, abrindo o nosso coração, falando tudo que está em nossa mente, pedindo a Sua ajuda e orientação para a nossa vida.
Não viver ansioso, é um mandamento, uma ordem divina, independente da preocupação que seja; família; trabalho; doença; violência e morte. A Palavra de Deus, não nos deixa nenhum escape, não podemos estar ansiosos por coisa alguma. Fp4. 6-7
Quando reconhecemos a grandeza de Deus, reconhecemos consequentemente o seu poder sobre nós, e isso nos incapacita de duvidarmos do seu cuidado conosco.
Lembre-se do povo de Israel, que salvo da escravidão do Egito, tendo vivido tantas provas maravilhosas do amor e cuidado do Senhor, chegando às portas de Canaã, é obrigado a voltar e vagar por mais de 39 anos, por causa de temor e inseguranças diante da ordem divina. A ansiedade leva a morte, foi o que aconteceu com aqueles que temeram e duvidaram segundo a narração do livro de Números.
O nosso fardo pesado de insegurança, medos, pensamentos negativos, deve ser lançado sobre Jesus, que transforma-os e os tornam leves e fáceis de carregar. Ele disse, “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”.
Se cremos que o Senhor Jesus, é o dono da nossa vida, e conhece o nosso coração e mente, cremos que Ele sabe de tudo o que necessitamos. Sabendo do seu cuidado, cremos que Ele zela por nós, portanto, as nossas lutas, tão grandes aos nossos olhos, são simples e pequenas diante de Deus.
É aqui, que devemos nos lembrar, como o diabo nos conhece e trabalha com as nossas fragilidades, por isso, ele as aumenta aos nossos olhos a ponto de esconder, as promessas divinas, em nosso coração. O nosso fardo fica ainda mais pesado, nós não aguentamos carregá-lo, ele, deve ser deixado aos pés do Senhor Jesus.
Você já pensou nas sandálias de Josué e Calebe que duram 40 anos? Nas suas roupas que não se rasgaram? No alimento que nunca faltou? No mar que se abriu? Na botija de azeite que não secou? Nas migalhas com que Noemi e Rute se alimentaram?
 Nós, somos ovelhas de um Pastor, que nos conhece pelo nome sabe o que necessitamos, e não nos abandona.
 A nossa ansiedade, é desnecessária e pecaminosa, pois ela, nos leva a duvidar do cuidado de Deus por nós. Ela não consegue solucionar nenhum dos nossos problemas, pelo contrário, nos torna incapazes de raciocinar corretamente para resolve-los. Mt 6.27
As preocupações excessivas trazem enfermidades para o corpo, tirando a alegria e a liberdade tão necessárias. Aquele que nutre ansiedade comete pecado, pois, tudo o que não provém de fé é pecado. Rm 14.23
Há um lugar perfeito onde podemos deixar as nossas preocupações, a nossa ansiedade, os nossos medos: é ao pé da cruz, no calvário, onde Jesus tomou o nosso lugar e levou o nosso castigo.
É lá que devemos permanecer ajoelhados, todos os dias, abrindo o nosso coração, purificando a nossa mente em comunhão perfeita e verdadeira com o nosso Mestre. E, depois ao nos levantarmos o façamos de maneira corajosa e confiante certos da companhia poderosa do Senhor Deus em nossas vidas.

Não a ansiedade! Sim a Jesus Cristo!