Adoradores em Harmonia
Heloiza helena ribeiro
de Amorim Pimentel
Título:
O livro de Números, trata da vida do povo de Israel, no deserto,
pois a sua história registra os quarenta anos de peregrinação do povo.
Conteúdo histórico:
O narrativado livro, conta da saida do Egito e vai até a entrada em Canaã, cobrindo uma história longa de 39
anos, do Sinai à Cades-Barneia,
chegando as planícies de Moabe, na margem oriental do Jordão. Diante de
Jericó.
Tema:
A principal lição de
Números é:
- O povo de Deus, deve andar pela fé .
- O povo de Deus deve confiar em Suas promessas,
para poder avançar.
- É um livro de serviço e caminhada, e o livro das peregrinações de
um povo remido, que não conseguiu entrar em na terra prometida por Deus.
Relata a
incredulidade de Israel, mostra os erros dos líderes Arão e Miriã, a recusa de
entrar em Canaã, e o culto idólatra. O livro mostra ainda, a fidelidade de Deus ao seu povo, na
condução à Terra Prometida, mesmo diante de tantos tropeços espirituais por
parte dele.Esse livro completa a ordem moral:
ü Gênesis o livro da Criação e queda.
ü Êxodo o livro da redenção.
ü Levítico o livro do culto e comunhão.
ü Números o livro do serviço e da conduta do povo de Deus.
O Novo Testamento,
refere-se várias vezes ao livro de Números para mostrar com seriedade, o perigo
do pecado na vida humana, para que não nos esqueçamos dessas lições;ü Jo.3.14 e Nm.21.9; I Co 10:5-11 e Nm14.29 -35.
Notem que, nada é deixado à
vontade própria do povo. Cada um foi contado e cada um desses, correspondia ao
seu lugar na família, com serviço definido. I Coríntios 12 e um correspondente
no N.T. Israel infelizmente, fracassou
totalmente.
As cinco divisõe que encontramos referem-se a:
- . A ordem do povo. De 1.1 a 10.11. Um recenseamento geral, é feito. Organização, estrutura militar do povo. 603.550 homens acim dos 20 anos. O capitulo co di1 trata do exército, ele era importante para a defesa do povo. Os nove capítulos que seguem tratam de instruções aos levitas a respeito do culto.
- . Os filhos dos levitas eram contados a partir de um mês de idade. Percebam porém que os filhos de Arão, não foram contados, por terem oferecido fogo estranho ao Senhor.
- De Sinai a Cades-Barneia. 10.11 a 12.16. Murmuração dos Israelitas.
- Israel em Cades-Barneia. 13.1 a 19.22. As peregrinações no deserto. 20.1 a 33.49.
- Instruções finais ao povo. 33.50 a 36.13.
Análise do livro de Números:
1. Preparação para Viagem: O peregrino como guerreiro 1 e 2; -O peregrino como obreiro. 3 e 4; -O peregrino como adorador. 5 a 9.1
2. –Avanço: -Direção divina no caminho.9.15 a 10;-Descontentamento pecaminoso. 11 e 12;-Descrença fatal das promessas.13 e 14.
3. Recuo. Interrupção da viagem; -Legislação para o futuro.15;-Vindicação do Sacerdócio. 16 a 18.
4. Volta. Continuação da viagem; -Renovado progresso do país. 20 a21; -Ampla perspectiva para o país. 22 a 25;-Ricas promessas à nação. 26 a 36.
Lemos então com tristeza, a história da rebelião de Israel, nos capítulos 13 ao
15 Estiveram quase um ano
no distrito do Sinai, e infelizmente, a peregrinação continuou. Muitos motivos levaram o povo a pecar. Havia muita gente misturada no
meio do povo, gente sem espiritualidade e sem fé.
A presença de descrentes na igreja, promove muitas
murmurações. Moisés ficou desanimado e sentiu a carga muito pesada em seus
ombros. Salmo 106 15.
Guiados por uma coluna de fogo, param e esperam o relatório
dos espias enviados para saber como seria feita a posse da terra.
O resultado na volta deles é desanimador: 10 desaconselharam
a entrada e somente dois confiavam na vitória. Rebelaram-se, sentiram saudade
do Egito. Quiseram apedrejar Josué e Calebe. Esqueceram-se completamente de
tudo que Deus realizara com eles até ali. 14. 22-25.
Ø Engrandeceram as iguarias do Egito.
Ø Ficaram enjoados da provisão de Deus.
Ø Só queriam comer se tivesse carne.
Ø Duvidaram do poder e da bondade de
Deus.
Ø Comeram com gulodice, v.33.
A disciplina é requerida por Deus, a partir dos líderes. A
organização apresentada por Deus devia ser mantida pelo povo, quer parado, ou andando,
Havia uma ordem na consagração das ofertas, e até aquele que
era considerado imundo, ou em viagem poderia oferecer a sua oferta no mês
posterior. O povo devia ser convocado através de instrumentos musicais.
Mas o
comportamento de Moisés também foi reprovável:
Ø Ele não valorizou a honra que Deus
lhe dera. A honra era divina, não dele.
Ø Ele se queixa de pequenas
tribulações. Ele foi chamado para uma grande missão, sabia das responsabilidades e lutas que teria de enfrentar. Não devia importar-se com um cansaço passageiro.
Ø Ele engrandece o seu trabalho perante
Deus. V.11 de repente ele pensa que Deus precisa do seu trabalho, não reconhece que era sua obrigação
fazer um serviço bem feito.
Ø Toma a responsabilidade para si, esquecendo
que é dependente de Deus.v.13. Ele não leva em conta a graça divina. Pede a morte a Deus em vez de pedir a graça de Deus.
Voltaram ao deserto, vaguearam mais de 38 anos até que os que desobedeceram morressem. Por duas vezes Israel anda pelo deserto, uma dentro da
vontade divina e outra fora dela. No salmo 95.8-11. Os anos de
vagueação foram um período de castigo. Uma geração inteira que esperou a morte.
A murmuração não é um pecado sem importância ou pequeno,
prejudica demais a vida espiritual do ser humano, por ser sutil e muitas vezes
invisível, toma conta aos poucos e se torna fatal.
O descontentamento, leva a concupiscência e essa a
desvalorização dos princípios assumidos perante os líderes e ao Senhor. Isso
causa tristeza e desânimo.
Quando falamos contra Deus abrimos a porta para a imoralidade
e idolatria. Cuidado! Ser salvo da murmuração é o primeiro passo para a
perfeição. Filipenses 2.14. E também devemos nos lembra de dar graças em tudo e
por tudo o que nos acontece.
Ø O adorador não pode adorar segundo a
sua vontade, mas deve estar submisso à vontade de Deus. Ø Devemos ter cuidado com o modernismo.
Devemos reter o que é bom.
Ø Moisés conseguia falar com Deus e era
ouvido por todos, e você?
Ø O calvário substituiu o altar de
bronze para o sacrifício, mas nós, devemos nos entregar a cada dia
integralmente. Ø Será que estamos em harmonia com
Deus?
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