segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Verdadeira Perfeição!

Recebi esse e-mail de Sarah Gonçalves

No  Brooklyn, Nova Iorque,  Chush é uma escola   que se dedica ao  ensino de crianças  especiais.  Algumas crianças  ali permanecem por toda  a vida  escolar,  enquanto outras podem  ser encaminhadas para  uma escola comum...  

       Num jantar  beneficente  de Chush, o  pai de   uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido  pelos que ali estavam presentes. Depois  de  elogiar muito a escola  e seu dedicado  pessoal,   perguntou: 


- Onde está a perfeição no meu filho Pedro,  se tudo o  que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não  pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho, não  pode lembrar-se de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?
    Todos  ficaram  chocados com  a pergunta e   o sofrimento daquele  pai, mas  ele continuou: 
    Acho que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca, está no modo  como as pessoas reagem diante desta criança.  
Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam    jogando beisebol. Pedro perguntou-me:  -  Pai, você acha que  eles me deixariam jogar? 
 Eu  sabia das limitações  do meu filho e  que a maioria dos  meninos não o queriam  na equipe. Mas entendi  que se Pedro pudesse  jogar com eles, isto  lhe daria uma    confortável  sensação de    participação.
Aproximei-me  então, muito temeroso, de um dos  meninos no  campo  e perguntei-lhe se Pedro  poderia jogar. O menino  deu uma olhada, buscando a aprovação   de seus companheiros  de equipe, e     não conseguindo nenhum sinal,  ele assumiu integralmente a responsabilidade e valentemente disse em voz bem alta, para todos ouvirem:         - Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.  Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada. 
 Fiquei  admirado quando Pedro  abriu um grande sorriso  ao ouvir a resposta  do menino.
Pediram então  que ele calçasse a  luva e fosse para  o campo jogar. No  final da oitava rodada,  a equipe de Pedro  marcou alguns pontos,  mas, ainda estava perdendo  por três.
    No final da nona rodada, a  equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as  bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado  para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe  deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à  possibilidade de ganhar o jogo?  Surpreendentemente, foi dado o  bastão a Pedro.
 Todo  o mundo sabia que  isto seria quase impossível,   porque ele nem  mesmo sabia segurar  o bastão.        
Porém,   quando  Pedro  tomou posição, o lançador  se moveu alguns passos  para arremessar a bola  de maneira que Pedro  pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro  arremesso e Pedro balançou  desajeitadamente e perdeu.
 Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. 
 O  lançador deu novamente  alguns passos para lançar  a bola suavemente para  Pedro. Quando veio o  lance, Pedro  e  o seu  companheiro  da equipe  balançaram  o bastão e juntos  rebateram a lenta bola  do lançador.
O lançador  apanhou a suave bola  e poderia tê-la lançado  ao primeiro  homem da base,
Pedro estaria fora, e isso,teria terminado o jogo. Mas, inesperadamente, o  lançador pegou a bola
lançando-a numa curva,  longa e alta para  o campo,  distante do  do primeiro  homem da base.   
Então  todo o mundo começou  a gritar: Pedro corre  para a primeira base,  corre para a primeira.  Nunca na sua vida  ele tinha corrido...  mas, saiu disparado para  a linha de base,  com os olhos arregalados  e assustado.
Até que  ele alcançasse a primeira  base, o jogador da  direita teve a posse  da bola.
Ele poderia  ter lançado a bola  ao segundo homem da  base, o que colocaria  Pedro fora de jogo, pois, ele ainda estava  correndo. Mas  o jogador entendeu quais  eram as intenções  do lançador, assim,  lançou a bola alta  e distante, acima da  cabeça do terceiro  homem da base.
Todos  gritaram:  - Corre para a segunda, Pedro, corra para a segunda base.

Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
 Quando  Pedro alcançou a segunda  base, a curta parada  adversária,  colocou-o na direção da terceira base  e todos novamente gritaram:  -Pedro, corra para a terceira base.  
Ambas as equipes correram juntas atrás dele gritando:

   - Pedro, corra  para a base principal.  
 
     Pedro correu para a base principal,  pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.
- Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão  lindo no rosto do meu filho!
Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A  amizade e a solidariedade  e o amor ao próximo  jamais sairão de moda.
Basta querermos! 

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